sexta-feira, 13 de abril de 2012
Governador é contra reintegração do líder, que acusa o Estado
Após as declarações feitas pelo governador Jaques Wagner, na manhã de quarta-feira (11), no programa Balanço Geral/ Record Bahia sobre a postura e ações do policial militar Marco Prisco, o líder do movimento grevista na Bahia resolveu responder e cobrar do Estado. "Nós queremos uma segurança pública melhor para nossa cidade. O movimento foi para isso", afirma Prisco, que deixou a prisão no último dia 25.
Desde que teve a liberdade concedida pela Justiça, o líder do movimento pede agora a reintegração ao Corpo da Polícia Militar, que, segundo ele, foi um direito concedido em junho do ano passado. “Fui reintegrado por ordem judicial sim. Se o estado não cumprir, como está fazendo, vou procurar a Justiça”, disparou. Ontem o governador Jaques Wagner declarou que o que for determinado pela Justiça terá que ser cumprido.
"Se for uma decisão em última instância iremos cumprir. Não tenho nada de pessoal contra Prisco, mas não posso concordar com alguém que queira voltar às fileiras da PM com a postura de intimidação e tomada da ALBA como ele fez", afirmou. Prisco ressaltou na manhã de hoje, durante o Balanço Geral, que as contas bancárias e o facebook dele estão cancelados e bloqueados. Além disso, a sede da ASPRA também está lacrada.
"Não temos como manter funcionários pois o dinheiro está preso. Cinco companheiros nossos estão também detidos sem nenhum sentido. O direito constitucional de termos uma entidade de classe está bloquado", pontuou. Em 2002, Prisco foi demitido acusado de panfletagem contra a Polícia Militar. O processo foi classificado pelo soldado como “fraudulento”.
“O comando-geral da época do governo César Borges decidiu manter a exoneração. (...) Minha luta não é corporativista, é por uma segurança pública melhor”, observou. A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, será reintegrado à corporação. A assessoria da PM informou ainda que a decisão de trazer o ex-PM é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça.
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