A professora Jucilane Barreto, representante da APLB em Santo Antônio de Jesus falou nesta quarta-feira (02) sobre a assembleia realizada hoje (02) em Salvador.
Jucilene informou que a greve dos professores continua, que as manifestações vão prosseguir em frente à Assembleia Legislativa onde a categoria realiza a “missa de sétimo dia dos deputados” com exposição de várias cruzes com os nomes dos deputados que votaram contra a categoria, a favor “daquele projeto ridículo”. Ela informou que a revolta dos professores é ainda maior depois do corte salarial, que inclusive foi aleatório, pois algumas pessoas não receberam nenhuma parte da remuneração, outras que não aderiram a greve, professores com licença médica e diretores tiveram o corte salarial.
Chateada, Jucilane esclareceu que o governo não está aberto à negociações como afirma na mídia, não recebe o Sindicato, não recebe a categoria, assim a greve continua fortalecida, pois “não é o corte salarial que fará a categoria voltar com os ‘rabinhos’ entre as pernas”. Ela afirmou que apesar da APLB ter enviado um documento solicitando audiência, o governo não demonstrou nenhum indicativo de negociação, “não ficamos surpresos, porque fizeram isso com os policiais e farão sempre que houver manifestação, agora o que eles apregoavam no passado em campanhas não é o que realizam ”, concluiu.
Professora Jucilane informou que haverá outra assembleia em Salvador na próxima segunda-feira e em Santo Antônio de Jesus será realizada nesta quinta-feira (03) às 09h em frente a AME no auditório da Construção Civil. Em relação ao apoio no município, Jucilane afirmou que é difícil contar com o apoio das pessoas que têm cargos e as que fazem parte do escalão do governo, “os vereadores do PT e a DIREC fazem o papel deles, pois assumir cargos deixa a pessoa submissa, compreendo o direito deles, mais isso não justifica o que tanto dizem, que o partido é dos 'trabalhadores', pura falácia”, esclareceu. Ela criticou as ações do governo do PT, afirmando que é idêntico ao governo da direita e que é desgastante e revoltante lutar contra um grupo que conhece as manifestações, já que Wagner as praticou por toda sua vida. Professora Jucilane explicou que o ano letivo não ficará prejudicado, pois as aulas serão reposta, garantido o direito aos duzentos dias letivos dos alunos, "eles não ficarão prejudicados", garantiu.

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