As obras de cobertura de quatro células e canalização do gás gerado pela decomposição do lixo do aterro sanitário de Catu prosseguem e devem ser concluídas no final do mês. Situado entre as localidades rurais de Água Grande e Nova Sorte, o aterro sanitário é o destino final das sessenta toneladas de lixo recolhidas diariamente no município.
A gestão do aterro, por sua complexidade, é um dos grandes desafios enfrentados pela atual administração municipal. Construído pela CONDER para atender Catu, Pojuca, Mata de São João e São Sebastião do Passé em regime de consórcio, o aterro enfrentou grandes dificuldades desde o início de seu funcionamento porque os municípios vizinhos nunca aceitaram arcar com as despesas de manutenção do equipamento.
Para a prefeita de Catu, Gilcina Carvalho, o consórcio não obteve os resultados planejados e o município ao longo dos anos foi obrigado a manter sozinho o aterro sanitário, local adequado para o descarte do lixo recolhido na cidade, evitando assim problemas ambientais. “A destinação final do lixo produzido nos aglomerados urbanos é um dos grandes desafios da modernidade e um tema que deve interessar as universidades, os governos em todos os níveis, a sociedade, enfim, àqueles que desejam preservar o meio ambiente”, enfatiza a prefeita.
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