Casal vivia crise conjugal e ela já havia pedido a separação, diz defensor.
Na noite do crime, vítima ameaçou contar que Elize foi garota de programa
O advogado de Elize Matsunaga, Luciano Santoro, contou nesta sexta-feira (8) que ela atirou no marido, Marcos Matsunaga, diretor-executivo da empresa Yoki, depois de uma discussão sobre a guarda da filha do casal, que tem 1 ano.
Na quarta-feira (6), Elize confessou à polícia ter matado e esquartejado o executivo dentro do apartamento da família, na Zona Oeste de São Paulo.
O advogado disse que Elize contou para o marido que tinha contratado um detetive particular e que sabia que Marcos tinha uma amante. Segundo o advogado, o marido ficou muito nervoso, deu um tapa em Elize e ameaçou ficar com a guarda da filha, caso eles se separassem.
"Ele falou: 'Eu conheço teu passado. Vou dizer seu passado para a Vara da Família, eu tenho dinheiro e você não tem. Era o caso de ela ter sido garota de programa", disse o advogado de Elize. "Neste momento ela desferiu o tiro e ceifou a vida do Marcos", afirmou.
Elize contou aos advogados detalhes de seu relacionamento com Marcos. Eles se conheceram em 2004, pela internet. Em 2007, foram morar juntos e se casaram em 2009. No ano seguinte ela descobriu que tinha sido traída. Uma nova traição foi motivo da última discussão no apartamento.
O advogado disse ainda que eles viviam uma crise no casamento e que ela já tinha pedido a separação em outras oportunidades. No salão de cabelereiro frequentado por Elize, os funcionários contam que ela chegou chorando e usando óculos escuros quatro dias antes do assassinato.
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