O número de famílias beneficiárias do Programa Bolsa família aumentou em alagoinhas. Em dezembro de 2008 eram 12.735 famílias, já em janeiro de 2012 o número era de 21.147.
Os números foram mostrados pelo prefeito Paulo Cezar Simões durante a abertura dos trabalhos legislativos, na noite da última quinta-feira, 23.
De acordo com a prefeitura, no mesmo período a cidade pulou de uma renda anual de R$ 118 milhões para R$ 180 milhões, fruto de novas empresas e indústrias que aportaram por aqui, além da duplicação da Schincariol, principal locomotiva do desenvolvimento da cidade nos últimos 15 anos.
O IBGE toma como base que cada família beneficiária do Bolsa Família atende a uma média de quatro pessoas, o que se multiplicado por 21 mil ultrapassa a mais de 80 mil pessoas. Para uma população de 148 mil pessoas equivale a mais de 65% dela. Isso significa que, apesar do desenvolvimento gerado pela atração de novos empreendimentos, a concentração de renda aumentou entre os mais ricos e piorou a situação financeira dos mais pobres.
Porém, os números divulgados pela administração na geração de emprego e renda vão de encontro a essa estatística. Se gerou tantos empregos formais como são divulgados é natural que a pobreza seria diminuída e, consequentemente, o número de beneficiários dos programas federais.
No documento lido na Câmara Municipal, o prefeito Paulo Cezar Simões fala que houve celeridade e habilidade por parte da Semas, secretaria que administra o programa na cidade, e conclui que apesar do avanço não houve alardes e sensacionalismos para explorar o assunto.

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